segunda-feira, outubro 04, 2010

Café, chocolate e açúcar: entenda porque esses alimentos podem viciar

A revista Veja desta semana divulgou uma matéria sobre a influência da cafeína e do açucar no sistema nervoso central e como podem causar dependência. Segue abaixo a matéria na íntegra. Deixe também sua opinião. Em que sentido o artigo reflete as crenças adventistas? Em que pontos não podemos concordar?

“A cafeína é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma o endocrinologista João César Castro Soares

Aos seis anos de idade, Angela Maria Lemos, provou pela primeira vez a substância que um dia a deixaria viciada. Foi com as primas, tomando leite tirado na hora, que ela aprendeu que café era para a vida toda. No começo, ele ia misturado ao leite quente de vaca. Mas depois de anos de aprendizado, a bebida acabou como a dona do desjejum – e do dia. “Tomo café em jejum, só depois eu como alguma coisa”, afirma. E quando arrisca pular a xícara diária, uma dor de cabeça incômoda atormenta as horas que seguem. “Eu fico indisposta e minha cabeça fica estranha, depois começa a latejar de tanta dor.” Assim como Angela, hoje com 55 anos, milhares de pessoas têm algum tipo de vício em alimento, um mal responsável por sintomas prejudiciais à saúde e ao convívio social. E não é apenas a cafeína que tem efeitos similares aos de um vício. Engrossam a lista as guloseimas preferidas de mulheres com TPM (tensão pré-menstrual) e das crianças: chocolate e açúcar.

Mas, se mesmo podendo viciar, esses alimentos continuam a ser vendidos em qualquer esquina, o motivo é bem simples: os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre eles. O único ponto de acordo é que algumas substâncias podem, sim, causar dependência. Porém, na maioria das vezes, apenas psicológica. “A cafeína, no entanto, tem ação associada ao sistema nervoso central. Ela é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O chocolate e o açúcar, por sua vez, atuam diretamente no sistema límbico (responsável pelas emoções), estimulando a produção de serotonina. Apesar desses vícios ainda não terem sido equiparados a outros, como o fumo e ao alcoolismo, a falta deles pode trazer sintomas típicos de abstinência – como a impertinente dor de cabeça de Angela.

Confira abaixo os motivos pelos quais café, chocolate e açúcar podem significar um risco à saúde quando consumidos em demasia.

John Foxx/Thinkstock

Café

Café – A cafeína age diretamente no sistema nervoso central. Por ter capacidade de chegar à corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral exercendo efeitos como redução da fadiga e uma melhora na concentração e na capacidade de pensamento. Entre os sintomas de abstinência da cafeína estão dor de cabeça, tremedeira, tontura, aumento da ansiedade e fraqueza. Há estudos, no entanto, que compravam que até quatro xícaras da bebida por dia são benéficas e podem ter ação antioxidante e vasodilatadora.

Excesso de café: pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia e palpitações.

Stockbyte /Thinkstock

Chocolate

Chocolate – A teobromina, uma substância presente neste doce, estimula a produção do neurotransmissor serotonina, que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar. “Minha produtividade no trabalho está atrelada ao consumo de chocolate. Se não como, parece que meu cérebro fica sem energia”, conta a advogada Mariana Veiga, 25 anos. De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem estudos que apontam que a região do cérebro ativada com o consumo do chocolate é a mesma afetada em um dependente de cocaína. O alimento é tão eficiente em proporcionar prazer (e viciar), que, contam os registros históricos, já foi relacionado com forças ditas malignas. “No século 16, os jesuítas deixaram escrito que a bebida feita de cacau consumida pelos nativos era uma coisa do demônio. Isso porque eles não conseguiam parar de consumi-la, era algo viciante”, conta o endocrinologista João César Castro Soares.


Excesso de chocolate: por ser um alimento muito calórico, pode acabar em ganho excessivo de peso e até em obesidade. Há ainda problemas indiretos, como um aumento no risco de desenvolver diabetes e problemas cardíacos.

Jeffrey Hamilton /Thinkstock

Cupcake

Açúcar – Festa de aniversário tem bolo. A inclusão de verduras e legumes no prato da criança é recompensada com uma deliciosa sobremesa. Segundo o endocrinologista João César Castro Soares, nossa cultura tem ainda o hábito de gratificar situações de sofrimento e estresse com… um doce. Se o açúcar já era responsável por uma sensação de prazer – associada à produção de serotonina pelo sistema límbico (emocional) -, ele tem ainda um efeito psicológico incutido na educação quando ainda somos crianças. “É quase um antidepressivo, uma cura momentânea para nossas angústias”, diz. De acordo com Soares, os mamíferos em geral, mesmo aqueles que nunca sentiram o gosto doce antes, são estimulados pelo açúcar. “Se você der um pedaço de doce para um cachorro, ele vai ficar agitado e vai querer mais. Isso em função da sensação de prazer que ele sente com esse alimento.”

Excesso de açúcar: além de estimular o ganho de peso e a obesidade, aumenta as chances de se desenvolver diabetes e de aparecimento de cáries. Algumas pessoas apresentam problemas gástricos.

Como evitar a avalanche de apostasia


O que podemos fazer para evitar o grande número de apostasia existente em nossas congregações? O que os líderes das nossas igrejas devem fazer para que ex-cristãos retornem à casa paterna? Como fechar a porta dos fundos? Aqui, vamos refletir um pouco sobre uma das coisas que podemos fazer para evitar a avalanche da apostasia.

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.

(Mateus 28:19-20)

Esta é a grande comissão que temos a realizar. No processo de tal tarefa, nosso sonho é ver a igreja crescer. Entretanto, não é raro acontecer de, na admissão de cada novo membro, muitas igrejas já criarem ali um novo apóstata em potencial. No fim das contas, o que gera é decréscimo e não acrécimo. Por quê? Porque não prepararam o novo converso devidamente para, então, batizá-lo e recebê-lo como membro. E, também, porque não prepararam a igreja para receber e abraçar esse novo membro. De acordo com o livro Serviço Cristão, “O melhor auxílio que os ministros podem prestar aos membros de nossas igrejas, não é pregar-lhes sermões, mas planejar trabalho para eles.”

Mas o grande problema, como apresenta Heron Santana, através de uma pesquisa realizada por Emmanuel Guimarães, é que “esta, porém, não tem sido nossa realidade hoje”, porque, infelizmente, “os pastores estão utilizando apenas 2% de seu tempo para formação de líderes e 10% no evangelismo” (Pequenos Grupos, Teoria e Prática, 65-66). B. Lawrence, em “Autoridade Pastoral”, defende a ideia de que um pastor comprometido com a Grande Comissão ensina a todos os seus membros o que significa identificar-se com Cristo. É exatamente por isso que precisamos reduzir o crescente número de ex-cristãos

gerados pelo batismo precipitado e pelo abandono pós-batismal. Quando enfatizamos exageradamente a importância da quantidade numérica e da ênfase apenas no evento do batismo, contribuímos para que a massa humana que colocamos na igreja se desvie da fé com a mesma força e rapidez com que foi arrebanhada (RA, Maio de 2010, 3).

O fundador do seminário de teologia de Dallas, Dr. Lews Sperry Chafer, é enfático sobre este problema da superênfase numérica do evangelista. Ele menciona os estudiosos da evangelização, mostrando que eles já observaram que sempre que já se destacou demais esses atos públicos como se fossem a própria conversão em si, “houve também um aumento correspondente no número dos que desonram a Deus, os chamados ‘desviados’; e isso não é de se estranhar”, diz ele (True Evangelism, 15). “Nós, líderes, somos tentados a colher o fruto ainda verde; isso pode levá-lo a apodrecer antes de amadurecer. Precisamos abrir a mente para o fato de que crescimento de igreja e contagem numérica de batismos não são sinônimos” (RA, Maio de 2010, 3).

Em entrevista, um evangelista bem-sucedido de um dos mais desafiantes estados brasileiros, estudante de mestrado em teologia com ênfase em crescimento de igreja pelo seminário do Unasp, disse-me que o índice de perda aceitável daqueles que são trazidos a Cristo por uma campanha evangelística é de, no máximo, 35%. Se acontecer “uma perda igual ou superior a 40%”, diz ele, “é preciso uma reavaliação de todo o processo, pois em tal caso estará claro o fato de que o problema está nos métodos e/ou no evangelista e não nas pessoas que receberam o evangelismo.”

Mas nem sempre essa é a prática que acontece. Infelizmente. Tenho um amigo que diz ser aceitável aumentar esse índice para até 99,5%. Quando isso acontece, as consequências são drásticas, pois uma comunidade cristã que tem muitos apostatados tende a levar uma vida carregada de sérios traumas sócio-religiosos-espirituais. Uma grande denominação cristã, em determinada região, revelou que num ano específico registrou 294.784 pessoas que se decidiram por Cristo. Mas, um estudo posterior mostrou que, dentre essas pessoas, apenas 14.337 realmente continuaram em comunhão com a igreja. Apesar disso, a exagerada ênfase nos números continua. Refletindo sobre isso, Erwin Lutzer diz: “Mesmo assim, o processo de registrar esses números extraordinários continua, sem que ninguém se pergunte o que houve de errado.” Entendendo que os nossos números e os números de Deus não são exatamente iguais (talvez não cheguem nem perto), D. L. Moody recusava-se a contar o número de decisões, porque ele tinha consciência desses problemas que a contagem numérica traz (De Pastor Para Pastor, 108-109).

De acordo com o professor universitário Luiz Carlos Lisboa Gondim,

Deus ficaria mais satisfeito com seis pessoas inteiramente convertidas à verdade, do que com sessenta fazendo uma mera profissão de fé, mas não estando de fato convertidas. Satanás não se perturba com o grande número de pessoas batizadas – se aqueles que batizamos não estão completamente convertidos nem treinados. Para os seus objetivos, quanto mais pessoas inconversas e não instruídas estiverem na igreja, melhor será (cf. Guia Para Ministros).

Rubem M. Scheffel, na página 216 do livro de meditações matinais de 2010, Com a Eternidade no Coração, nos lembra de um conselho inspirado:

Grande erro é confiar em sabedoria humana, ou em números, na obra de Deus. O trabalho bem-sucedido para Cristo não depende tanto de números ou talentos, como da pureza de desígnio, da genuína simplicidade, da fervorosa e confiante fé (O Desejado de Todas as Nações, 370).

A igreja tem a tendência de abandonar o recém-batizado justamente porque valorizamos demais, extremadamente, o evento batismal. Com isso, perdemos a oportunidade de ensinar a igreja a ser uma comunidade que abraça. Não é o ato de banhar as pessoas em um rito batismal, sem ter clareado sua compreensão sobre os ensinos da igreja que fará com que elas fiquem na igreja.

Os pastores que apreciam agradar os homens… deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua incredulidade e falta de coragem moral. Não é por amor que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil [sic] (Reflexões Pastorais, 50 – cf. Profetas e Reis).

É claro que isso não acontece com todos (nem com a maioria) dos pastores. Mas, como líderes de igreja, devemos ter consciência de que esta é uma tentação que pode bater à nossa porta. Quando pararmos de valorizar apenas os números e passarmos a dar as importâncias devidas: ao preparo das pessoas em seu necessário tempo, ao amadurecimento básico para chegar-se ao batismo, ao acompanhamento fraterno da igreja para com os novos na fé e ao aprendizado do discipulado, teremos menos pessoas “apostatadas”. “É melhor ter alguém ainda não batizado como simpatizante da igreja e sendo abraçado pelos irmãos”, que ter, no cadastro de membros, o nome de alguém que, ente ele e a igreja, a única coisa que exista seja o abandono (RA, Maio de 2010, 3).

Portanto, um grande caminho que temos a percorrer é o de buscar o equilíbrio entre a quantidade e a qualidade dos discípulos que fazemos, na fase pré-batismal do processo evangelístico, ao cumprir a grande comissão de Mateus 28:19-20. Esta é a grande contribuição que podemos dar para evitar fazer com que nossos queridos que trazemos para Cristo O abandonem sem nem ao menos tê-Lo conhecido. Se assim o fizermos, teremos muito menos pessoas frustradas, tanto dentro quanto fora da igreja.

Não tenha pressa de atribuir grande peso eclesiástico à pessoa que você está trazendo para Jesus. É muito importante que você traga-a para a igreja e que ela permaneça. Se você prepará-la melhor no processo do pré-discipulado, as chances de que ela permaneça como discípula se multiplicarão. E o que é melhor, tê-la apenas por um dia ou para sempre?

Um abraço,

Pastor Valdeci Júnior

IMPACTO JOVEM



Um grande projeto evangelístico. Essa é a proposta do Impacto Jovem 2010 que acontece de 8 a 10 de outubro. A missão da juventude é levar salvação para o município de Gararu, SE. Serão jovens de todas as idades vindos das diversas cidades de Sergipe e Alagoas. “Eu espero viver uma experiência diferente.” Diz a jovem Eline Nascimento. Segundo o pastor Odair de Almeida, líder jovem para Sergipe e Alagoas e idealizador do projeto, o Impacto será mais que diferente “serão dias inesquecíveis” afirma.

O evento traz uma programação recheada de músicas, provas, desafios, oração e evangelização. O cantor Leonardo Gonçalves estará presente com a mensagem musical e o líder jovem para o Nordeste, pastor Carlos Camptelli, estará com a mensagem espiritual. É o impacto jovem trazendo uma geração de esperança.

Quero Participar – Devido à forte procura as inscrições foram prorrogadas. Corra e garanta já a sua! “Estamos em reta final” conta o pastor Odair.

FONTE http://www.uneb.org.br/msa/noticias/index.php?cod_noticia=434